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terça-feira, 9 de junho de 2009

Técnicos e analistas de 29 superintendências da educação paralisam Avenida Amazonas

O deputado Almir Paraca fala aos servidores durante a manifestação

Foto: Danielle Raspante

Com apitos, faixas, camisetas e narizes de palhaço, aproximadamente 600 técnicos e analistas da educação, de 29 Superintendências de Educação, reivindicam recomposição das perdas salariais acumuladas há dez anos e melhores condições de trabalho. Eles paralisaram a Avenida Amazonas, em Belo Horizonte, e ocuparam pacificamente as dependências da Secretaria de Educação de Minas Gerais convidando os servidores a participarem da manifestação. Além da presença das 25 caravanas, outras regionais que não vieram para a capital participaram de atos em seus municípios. A secretária de Educação, Vanessa Guimarães, não compareceu ao órgão no dia do ato.

Em 2002, os Assistentes Técnicos da Educação (ATE's) recebiam o equivalente a 3,3 salários mínimos e, hoje, recebem 1,4. Os Analistas Educacionais (ANE) recebiam cinco salários mínimos e, atualmente, ganham 2,58.

Os servidores exigem equiparação das tabelas salariais dos Assistentes Técnicos da Educação, da Educação Básica e dos Analistas em Educação, conforme acordo firmado com a Secretaria, em novembro de 2008.

Estado de greve – Durante a manifestação, os servidores administrativos, em Assembleia, decidiram entrar em “estado de greve”. Os técnicos e analistas da educação se dispuseram a negociar com o Governo, mas deixaram claro que, caso não haja a apresentação de uma proposta concreta pelo Executivo, quanto às reivindicações apresentadas, a greve será deflagrada pela categoria a partir do mês de junho.

Audiência Pública – Os servidores administrativos da educação participaram de audiência pública requerida pelo deputado Almir Paraca (PT-MG) à Comissão de Administração Pública da Assembleia de Minas. Na audiência foi aprovado requerimento solicitando à Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) a apresentação, por parte do Executivo, de um projeto que reestruture as carreiras dos servidores administrativos do Estado.

O requerimento e as reivindicações dos servidores serão entregues pessoalmente pelos deputados à secretária, Renata Vilhena. O deputado Almir Paraca sugeriu que, na oportunidade, fosse solicitado o encaminhamento de dados precisos sobre o quanto a folha de todos os servidores lotados na Secretaria de Educação representa para os cofres do Estado. “A partir dessas informações poderemos analisar o quanto esse montante representaria para o Estado e incorporar o reajuste salarial dos servidores ao orçamento deste ano”, argumentou Paraca.

Reivindicações – Dentre os itens da pauta estão: melhoria salarial; valorização dos profissionais da educação; implantação eficaz de políticas habitacional, social e de aprimoramento e aperfeiçoamento dos servidores; revisão nas tabelas de equiparação salarial com a área da Secretaria de Planejamento e Gestão; Gratificação de Desempenho; realização de concurso público; férias-prêmio e afastamentos por motivo de saúde sem perdas de benefícios; definições de regras para os cargos comissionados; convênios com instituições de ensino superior; estudo e definição da data base para a revisão anual, sem distinção de índices entre servidores; adequação do Vale Transporte às necessidades atuais dos servidores; reposicionamento imediato dos servidores após conclusão do estágio probatório; melhoria do Ipsemg e das condições de trabalho e saúde ocupacional.

Histórico apresentado pelos representantes dos servidores

Em novembro de 2008, a Secretaria de Estado de Educação afirmou que estava em andamento a elaboração de uma política de valorização voltada para os servidores do quadro administrativo, que incluiria reavaliação das tabelas salariais e revisão da política de concessão de Funções Gratificadas. Segundo a Secretaria, não mais seria possível conceder novas Funções Gratificadas, porque a intenção do Estado era pagar aos trabalhadores salários condizentes com a realidade.

Os servidores afirmam que em março de 2009, a SEE adotou o discurso da crise econômica global para justificar a não-revisão e equiparação das tabelas salariai. No sentido contrário ao discurso a SEE aplicou na unidade central uma política de concessão de gratificações que privilegia alguns nichos de trabalhadores, em detrimento da maioria do quadro administrativo. O Sindicato informa que em novembro do ano passado e no primeiro semestre de 2009, foram concedidas Funções Gratificadas para aproximadamente 150 servidores, proporcionando em seus salários um acréscimo de valores que variam entre R$ 165,00 e R$ 1.155,00.

Para a categoria, outro fato contradiz a justificativa da crise: o Executivo Estadual autorizou a Minas Gerais Serviços (MGS) a abrir concurso público em 2009, para, dentre outros cargos, o de Técnico (Nível Médio), com salário que ultrapassa os R$ 1.000,00 e o de Engenheiro (Nível Superior), acima dos R$ 3.000,00. Muitos desses trabalhadores poderão ser lotados na SEE, assim que nomeados.

De acordo com representantes do funcionalismo lotados nas Secretarias de Educação, atualmente um grande número de funcionários celetistas da MGS estão ocupando os cargos dos servidores da Educação.

Caravanas – Além da sede e das duas Superintendências da Região Metropolitana de Belo Horizonte, participaram das manifestações servidores dos seguintes municípios: Janaúba, Januária, Pirapora, Montes Claros, Divinopolis, Barbacena, Caratinga, Manhuaçu, Uberlândia, Uberaba, Patrocínio, Araçuaí, Guanhães, Itajubá, Carangola, Nova Era, Coronel Fabriciano, Caratinga, Teófilo Otoni, Muriaé, Leopoldina, Ubá, Unaí, Patos de Minas, Juiz de Fora, além dos técnicos e analistas que atuam em Belo Horizonte.

Acesso o blog dos servidores administrativos pelo endereço http://seemg.blogspot.com/

Para ver as fotos da manifestação clique nos links abaixo:

sábado, 6 de junho de 2009

Servidores paralisam atividades


Servidores da Superintendência Regional de Ensino de Uberaba fizeram paralisação geral ontem. Cerca de 70% do efetivo aderiu ao movimento. E oito deles foram à Belo Horizonte, para participar de manifestação em frente à Secretaria de Estado de Educação (SEE-MG).

Os servidores reivindicam recomposição das perdas salariais acumuladas há dez anos e melhores condições de trabalho.

Segundo Vânia Célia Ferreira, funcionários tanto do setor administrativo quanto educacional engrossaram a mobilização. Atualmente, a SRE local conta com 95 funcionários. “A reivindicação da categoria é por melhoras do piso salarial e do plano de carreira também”, explica.

Em BH, a ação teve como principais integrantes os técnicos e os analistas da educação. Caravanas de 25 municípios levaram, aproximadamente, 500 servidores, que fecharam uma das principais vias da cidade, a Avenida Amazonas.

O requerimento e as reivindicações dos servidores serão entregues pessoalmente pelos deputados à secretária de Planejamento, Renata Vilhena.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Trânsito é bloqueado na Savassi para manifestação de servidores

por Karina Alves

Quem circula pela região da Savassi na tarde desta sexta-feira deve ter atenção para algumas alterações de trânsito devido à manifestação de servidores estaduais da educação na porta do Palácio da Liberdade.

De acordo com a Empresa de Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), quem vem da Savassi pela avenida Cristóvão Colombo não pode convergir à esquerda para seguir a avenida Bias Fortes, devido a um bloqueio que foi feito na via.

Conforme a BHTrans, os motoristas devem seguir à direita pela avenida Brasil ou pela rua Gonçalves Dias. Quem vem pela avenida Bias Fortes ou pela rua Antônio Aleixo pode passar em frente ao Palácio para seguir pela avenida Cristóvão Colombo.

O bloqueio feito no sentido bairro/Centro causa lentidão na avenida Cristóvão Colombo durante a tarde. Ainda nesta sexta-feira, os manifestantes fecharam o trânsito na avenida Amazonas, na altura do bairro Gameleira, e o trânsito ficou prejudicado em toda a região.

Servidores da educação fecham o trânsito em manifestação na capital


Cerca de 300 pessoas se reuniram em frente ao Palácio da Liberdade para reivindicar melhores salários


Em manifestação, servidores estaduais da educação fecharam o trânsito, na tarde desta sexta-feira, em frente ao Palácio da Liberdade, região centro-sul de Belo Horizonte. A categoria reivindica a recomposição das perdas salariais acumuladas há dez anos.

Cerca de 300 pessoas, vindas de várias cidades do estado, participam do protesto nesta tarde. De acordo com Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), o fluxo de veículos foi afetado na avenidas Cristóvão Colombo, Brasil e Gonçalves Dias.

Mais cedo, os servidores se reuniram em frente à Secretaria do Estado da Educação de Minas Gerais (SEE-MG), no bairro Gameleira, região oeste da capital.

Servidores estaduais da educação protestam contra defasagem salarial

por Fernanda Penna/ Karina Alves
foto Alex de Jesus

Servidores Administrativos da Educação reclamam da defasagem salarial e fizeram manifestação nesta sexta-feira (5). A categoria está concentrada na Secretaria de Estado da Educação, no bairro Gameleira, região Oeste de Belo Horizonte e devem sair em passeata com participação de caravanas de todas as partes do Estado. Ao todo, 500 pessoas passaram pelo local.

Segundo o Sindpúblicos, a intenção é fechar o trânsito na avenida Amazonas e "demonstrar para a sociedade mineira o descaso da Secretária e do governo Aécio Neves com a categoria". Os trabalhadores reclamam ao governo a recomposição das perdas salariais acumuladas ao longo de dez anos. Os servidores cobram, ainda, a equiparação das tabelas salariais, promessa feita pelas autoridades da secretaria durante reunião realizada em novembro de 2008.

De acordo com a Empresa de Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), o trânsito na região do protesto é complicado. Os manifestantes ocupam a avenida Amazonas e fecham o trânsito em sentido alternado. Quem puder, deve evitar passar pelo local. Na avenida Tereza Cristina, sentido Centro/bairro, o trânsito também é lento em função da manifestação.

Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Educação (SEE) informou que em 2006 fez correções salariais entre 15,5% e 57,2% para os servidores. A SEE informou ainda que as tabelas de vencimento dos profissionais tiveram reajuste de 5% a partir de setembro de 2007. De acordo com a secretaria, as reivindicações apresentadas estão sendo avaliadas pelo governo do Estado com representantes dos servidores.

Manifestação: Avenida Amazonas, 5855






Manifestação mobiliza servidores das SREs


Servidores públicos da Secretaria de Estado de Educação de 47 Superintendências Regionais de Ensino, inclusive de Uberaba, realizam manifestação hoje, na avenida Amazonas, em frente ao prédio da Secretaria de Estado de Educação, em Belo Horizonte. A mobilização tem o propósito de reivindicar a recomposição salarial da categoria, concessão de promoção por escolaridade adicional, posicionamento por tempo de serviço e melhores condições de trabalho, tanto física quanto humanas.

De acordo com Andrezza Araújo Coelho, delegada regional do Sindipublicos, sindicato da categoria, uma recomposição salarial não é registrada há sete anos. Por outro lado, os servidores estaduais cobram a regularização da tabela de salários e a realização de concurso público, já que, segundo os manifestantes, o volume de serviço é cada vez maior, enquanto que a quantidade de servidores diminui na mesma proporção. “Nossa intenção é chamar a atenção da população e, principalmente, do governo estadual para as necessidades dos servidores”, lembra.

De acordo com a delegada, é uma falta de respeito o Governo de Minas afirmar que não pode fazer nada pelos servidores, enquanto constrói um novo e moderno Centro Administrativo, orçado em mais de R$ 940 milhões, na capital mineira. “Eles dizem que por conta da crise não podem negociar. Que crise é essa? Ficamos revoltados com a situação. Queremos mostrar ao nosso governador que não estamos brincando e exigimos pelo menos que ele nos receba para negociar, o que não aconteceu até hoje. Ou o governo negocia, ou é greve em julho”, conclui.

Servidores da educação fazem manifestação na região oeste de BH

fonte: globominas.com

Grupo pretende fechar a Avenida Amazonas, nesta sexta-feira, para reivindicar reajuste salarial

Os servidores da Secretaria do Estado da Educação de Minas Gerais (SEE-MG) fazem, nesta sexta-feira, uma manifestação em frente à secretaria, na Avenida Amazonas, 5.855, no bairro Gameleira, região oeste de Belo Horizonte. Os manifestantes, vindos de várias cidades do estado, pretendem fechar a via em protesto para reivindicar a recomposição das perdas salariais acumuladas há dez anos.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público do Estado de Minas Gerais (Sindpúblicos-MG), os servidores vão tentar uma reunião com os responsáveis pela educação no estado, para reivindicar uma mudança no piso salarial dos servidores técnicos.

De acordo com o Batalhão de Eventos da Polícia Militar, até as 10h30, cerca de 200 manifestantes estão concentrados dentro da superintendência de educação, na Avenida Amazonas, e ainda não saíram em caminhadas pelas ruas da região.

Manifestação 05/06/2009









































Manifestação: Concentração no Órgão Central