FABRICIANO – Na última sexta-feira (8), por duas horas, os funcionários da 9ª Superintendência Regional de Ensino (SRE), em Coronel Fabriciano, cruzaram os braços para protestar contra a defasagem salarial. Funcionários de todas as SREs decidiram lançar um movimento para pressionar o governo estadual a rever sua política salarial.
Os funcionários das Superintendências de Ensino reivindicam melhorias de salário e de condições de trabalho. A categoria alega que está há cerca de dez anos “sem diálogo” com a Secretaria de Estado de Educação. Para chamar a atenção do governo para a situação, foram programadas várias mobilizações, como a da semana passada, a segunda desde o início do movimento.
A representante da 9ª SRE no Sindicato dos Servidores Públicos de Minas Gerais (Sindpúblicos-MG), Clemilde Carvalho, informou que apenas 40% dos cerca de 90 funcionários da sede de Fabriciano aderiram ao movimento. Ela disse que estão sendo planejadas outras ações. “Desde abril, todo o dia 5, quando sai o pagamento, paramos o trabalho por duas horas como forma de protesto. No mês que vem vamos parar um dia inteiro e acontecerá uma manifestação em Belo Horizonte”, adiantou.
Salários
Um documento intitulado “Manifesto dos servidores administrativos da Educação Estadual” relata que, desde 2002, os funcionários das SREs não recebem aumento salarial. Em maio de 2002, o salário de assistente técnico educacional era de R$ 660, e hoje a remuneração é de R$ 694,70. Já os analistas educacionais recebiam R$ 1 mil e agora ganham apenas R$ 200 a mais. Na época, o salário mínimo era de R$ 200.
“Isso significa que os técnicos ganhavam o correspondente a 3,3 salários, e hoje eles ganham 1,4 salário. Já os analistas, que recebiam o equivalente a cinco salários mínimos, agora só ganham 2,58 salários”, frisou a sindicalista.
Estrutura
Além da disparidade salarial, Clemilde aponta a “falta de condições de trabalho” como outro problema enfrentado pela classe. “Faltam materiais, computador, enfim, trabalhamos com poucas condições. Queremos também incentivo para poder estudar mais e conseguir moradia”, detalhou a representante do Sindpúblicos no Vale do Aço.
As mobilizações no Estado começaram em 2007, sem sucesso. Até hoje não houve nenhuma negociação com a Secretaria de Educação. Clemilde Carvalho informou que em fevereiro de 2008, a Subsecretaria de Recursos Humanos prometeu aumentar o salário dos técnicos para R$ 1.200 e o dos analistas para R$ 1.800. “Mas isso foi só para esfriar as manifestações que estavam acontecendo. Depois, alegaram que era culpa da crise. Não tivemos nenhuma resposta concreta”, criticou Clemilde.
Os funcionários das Superintendências de Ensino reivindicam melhorias de salário e de condições de trabalho. A categoria alega que está há cerca de dez anos “sem diálogo” com a Secretaria de Estado de Educação. Para chamar a atenção do governo para a situação, foram programadas várias mobilizações, como a da semana passada, a segunda desde o início do movimento.
A representante da 9ª SRE no Sindicato dos Servidores Públicos de Minas Gerais (Sindpúblicos-MG), Clemilde Carvalho, informou que apenas 40% dos cerca de 90 funcionários da sede de Fabriciano aderiram ao movimento. Ela disse que estão sendo planejadas outras ações. “Desde abril, todo o dia 5, quando sai o pagamento, paramos o trabalho por duas horas como forma de protesto. No mês que vem vamos parar um dia inteiro e acontecerá uma manifestação em Belo Horizonte”, adiantou.
Salários
Um documento intitulado “Manifesto dos servidores administrativos da Educação Estadual” relata que, desde 2002, os funcionários das SREs não recebem aumento salarial. Em maio de 2002, o salário de assistente técnico educacional era de R$ 660, e hoje a remuneração é de R$ 694,70. Já os analistas educacionais recebiam R$ 1 mil e agora ganham apenas R$ 200 a mais. Na época, o salário mínimo era de R$ 200.
“Isso significa que os técnicos ganhavam o correspondente a 3,3 salários, e hoje eles ganham 1,4 salário. Já os analistas, que recebiam o equivalente a cinco salários mínimos, agora só ganham 2,58 salários”, frisou a sindicalista.
Estrutura
Além da disparidade salarial, Clemilde aponta a “falta de condições de trabalho” como outro problema enfrentado pela classe. “Faltam materiais, computador, enfim, trabalhamos com poucas condições. Queremos também incentivo para poder estudar mais e conseguir moradia”, detalhou a representante do Sindpúblicos no Vale do Aço.
As mobilizações no Estado começaram em 2007, sem sucesso. Até hoje não houve nenhuma negociação com a Secretaria de Educação. Clemilde Carvalho informou que em fevereiro de 2008, a Subsecretaria de Recursos Humanos prometeu aumentar o salário dos técnicos para R$ 1.200 e o dos analistas para R$ 1.800. “Mas isso foi só para esfriar as manifestações que estavam acontecendo. Depois, alegaram que era culpa da crise. Não tivemos nenhuma resposta concreta”, criticou Clemilde.
1 comentários:
Olha a josefina da canela fina...
rsrs...
cheia da grana e reclamando.. aff...
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