Com camisas pretas, representando luto, faixas, apitos e gritos de protestos os servidores administrativos vinculados à Secretaria de Estado da Educação realizaram manifestação, ontem, no cruzamento das avenidas Brasil e Rio Branco. Eles alegam que há sete anos não recebem reajuste salarial e a Secretaria está irredutível nas negociações.
— Este já é o segundo protesto que realizamos este ano. E continuaremos fazendo em todo quinto dia útil até que o Governo resolva nossa situação — explicou o técnico de Educação, Paulo Henrique Ramos.
Segundo os profissionais, em 2002, eles recebiam R$ 660, o que equivalia a três salários mínimos. Como não houve reajuste neste período, comprovado por contracheques, atualmente a remuneração corresponde a um salário e meio.
— Eles alegaram que a crise prejudicou as contas do Governo que, por essa razão, já anunciou que não irá conceder aumento. Agora, somos prejudicados por causa disso — revoltou-se o servidor.
COMISSIONADOS
Nem todos os trabalhadores do setor puderam participar da manifestação. Isso porque, segundo os organizadores, a Superintendência Regional de Ensino recebeu orientação de que os comissionados que participassem do protesto iriam perder suas gratificações.
A Secretaria de Educação alega que, em 2006, concedeu reajuste, que variou de 15,5% e 57,2% para os servidores do quadro administrativo.
0 comentários:
Postar um comentário
Atenção:
A permissão de comentários do blog é total. Inclusive com postagem anônima. Isto contudo não quer dizer que não haja moderação dos mesmos.
Respeito é a única regra aqui. Respeito, afinal de contas, é uma palavra que resume bem o objetivo maior de nossa luta.
Deixe sua mensagem, e, dentro do possível, tente somar. Já estamos fartos de "descontos".